Você sabe quais são os critérios para uma boa embalagem?

A gente já trouxe alguns artigos que falam sobre embalagem, suas funcionalidades e, principalmente, a importância dela na conquista do consumidor. Mas, hoje, nosso papo é diferente.

Desde a criação do design até a montagem na faca de corte, cada pequeno detalhe de uma embalagem é pensado e repensado. E é exatamente sobre eles que vamos falar agora. Afinal, por aqui a gente só pensa em quão bonita e chamativa ela vai estar no PDV?

Muito pelo contrário.

A gente transforma adequa cada detalhe mínimo em critério técnico

Acima de tudo, embalagem é um invólucro. Logo, ela precisa proteger o produto durante a exposição. Falaremos daqui há pouco sobre os aspectos de encantamento que uma boa embalagem deve ter, mas, para começar, é preciso que a gente traga à tona o óbvio: embalagem precisa funcionar e ponto final.

Então, cada vírgula precisa de atenção especial e é exatamente o que fazemos aqui: convertemos os detalhes técnicos e obrigatórios em ferramentas que vão otimizar a experiência do consumidor com o produto, avaliando e adequando características e as transformando em diferenciais.

Para entender melhor:

Saquinho rasgou e caiu tudo no chão? Xii…

– Quão funcional é a embalagem para abrir e fechar?

Ela pode ser linda e maravilhosa. Mas se o cliente não conseguir abrir, por que ele vai comprar? Se ele não conseguir fechar, o que faz com o produto que está lá dentro?

Embalagens devem ajudar o cliente e os desenvolvedores delas devem pensar nisso. Na tendência de menos consumo, quanto mais você otimizar a embalagem para a reutilização, maior a chance do seu produto se destacar no mercado. Rasgar a embalagem e jogá-la fora imediatamente após a compra, significa que nós, os designers, perdemos.

Tá tudo legível? Escrito direitinho? Acento? Ortografia?

– Como estarão dispostos os detalhes de impressão?

Seguindo o entendimento que a embalagem envolve um produto, é nela que estarão dispostos os principais detalhes técnicos. Porém, a mágica está justamente em inserir essas informações de parâmetro de uma maneira visualmente atraente, seguindo as normas de controle e qualidade, ao mesmo tempo que as utiliza como um detalhe extra na composição e design da embalagem.

Ou é só mais um na multidão?

– Na gôndola, a sua embalagem se destaca em relação ao formato?

Não se iluda. A não ser que o seu produto seja exclusivo, no ponto de venda ele sempre terá um concorrente direto coladinho nele. Então, é fundamental que a sua embalagem se destaque na gondola – e pensar nisso faz parte do nosso trabalho como designer.

Mas, não se esqueça – de novo – do que já chamamos de óbvio aqui: funcionalidade. De nada adianta investir em uma embalagem “diferentona” e ela ser pouco funcional ao cliente, o que nos leva diretamente ao próximo tópico.

Ou é difícil até de segurar?

– Ela é confortável para o seu cliente manusear?

Mais uma vez recaímos na experiência do cliente. Embalagens incríveis são anatômicas e facilitam a “pega”, para que ele se sinta confortável ao manuseá-la. Senão, as chances de comprar pela segunda vez diminuem drasticamente.

Será que você vai precisar alugar um galpão?

– No armazenamento da embalagem você terá problemas?

O último tópico que vamos tratar, é voltado para a seção logística. Normalmente, quando se produz embalagens, não fazemos apenas 1 ou 2. São feitas caixas e caixas de uma embalagem que, claramente, precisa ser criteriosamente armazenada, para que não sofra avarias ou contaminações.

Por isso, é fundamental pensar em um modelo de embalagem que seja fácil de armazenar. Assim, você garante o seu estoque com o máximo possível de qualidade.

Concluindo…

Detalhes, detalhes, detalhes! Na verdade, esses detalhes são especificações técnicas, que devem ser inseridas nas embalagens para garantir a sua adequação às normas reguladoras e, também, dar a elas evidência entre tantas outras.

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